sexta-feira, 4 de abril de 2014

abril de 2014 só 5% de reajuste 110% para todos

reajuste de 110% para todos os servidores vamos cobrar em 2014,2015,2016,2017,2018.
 a greve relampago , tomaram estradas, blitz nas principais avenidas, pontes, aeroportos e quarteis para ver se o governo negocia o reajuste de 100%.
Os policiais militares ainda esperam por uma negociação com o Governo do Estado para discutir melhores condições de trabalho e o reajuste igual para todos militares. 
Ontem, por meio do Comando Geral da PM, o governo apresentou, durante uma coletiva com a imprensa, uma proposta que exclui o reajuste salarial de 11% reivindicado pelos praças – mas que foram concedidos aos oficiais da corporação.
A manifestação em frente ao 6º Batalhão, na rodovia BR-316, em Ananindeua, entrou para a noite e deve continuar até que o governo negocie diretamente com o movimento. O trânsito na via ficou lento no local, pois a cada 20 minutos os manifestantes bloqueavam a pista, no sentido Belém.
De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Política Militar e Bombeiros, Cabo Francisco Xavier, hoje pela manhã, será realizada uma assembleia, em frente ao 6º Batalhão para discutir os rumos do movimento. Até às 0h, eles ainda não haviam sido notificados oficialmente da proposta apresentada pelo governo. “Não recebemos nada, mas são os praças que irão decidir se aceitam ou não as propostas que forem apresentadas”, disse.

PAUTA
Além do reajuste salarial de 11%, a tropa também exige que nenhum seja punido por participar das manifestações.
De acordo com o coronel Daniel Bentes, o governador autorizou ao comando a negociar apenas o pagamento de 100% do risco de vida aos praças e a cobertura em contracheque do auxílio-fardamento correspondente ao valor do soldo de um 3° sargento, equivalente a R$ 800,00. Sobre a punição aos militares que participam das manifestações, Bentes informou que será aberto um processo para apurar a participação de cada um dos praças, que irão responder conforme com suas ações.
O comandante defendeu a manutenção do reajuste somente aos oficiais, justificando que o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa tentou corrigir uma distorção que havia na remuneração dos oficiais. “A diferença salarial entre o soldado e o coronel era muito grande. O abono aos praças já foi dado e agora é a vez dos oficiais”, afirmou Bentes. Segundo ele, desde 2005, o soldo dos praças foi reajustado em cerca de 395%, enquanto que o dos policiais ficou em 160%.
O comandante-geral informou ainda que o Governo decidiu lançar edital, o qual fixará a progressão funcional de cabos e soldados para sargento.
Permanece sem desfecho a reunião iniciada na manhã desta sexta-feira (4), na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), em Belém, onde policiais militares negociam com os deputados as reivindicações de soldados, cabos, sargentos e subtenentes - a categoria dos praças.

De acordo com os militares que participam da reunião, o debate foi paralisado temporariamente a pedido do governo, que deve apresentar uma resposta até o final da tarde de hoje. "O porta voz do governo, deputado José Megale, afirmou que até o final da tarde teremos uma resposta, só não sabemos se nos favorecerá."
PMs fecham o trânsito no sentido Ananindeua-Belém (Foto: Melissa Noguchi/Facebook)
No encontro, os parlamentares Edmilson Rodrigues (Psol), Carlos Bordalo (PT), José Megale (PSDB), Josefina Carmo (PMDB), Raimundo Santos (PEN) e Márcio Miranda (DEM) discutem com as associações dos militares do Pará os termos das reivindicações.

Após as manifestações realizadas na tarde desta quinta-feira (3), a reunião delibera sobre mais dois pontos, além da isonomia salarial, que são o afastamento do atual comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar e a garantia de que os manifestantes não serão retaliados.

Segundo informações, o deputado José Megale afirmou durante a reunião que o governo admitiu não ter tido eficiência no estabelecimento do reajuste, e que será difícil estender o aumento de 110%, em quatro anos, aos praças. 
Outra afirmação do porta voz é que o governo não pretende retirar o comandante do 6º Batalhão, mas garantiu que não haverá retaliações.

A manifestação contra o aumento escalonado de 110% para os oficiais - cuja emenda que estenderia o mesmo reajuste aos praças foi negada pelos deputados -começou na tarde desta quinta-feira (3) e tem adesão de outras corporações, segundo a categoria, em todo o Estado. 

Mobilização da PM diz que não houve proposta

Sábado, 05/04/2014, 00:06:14 - Atualizado em 05/04/2014, 00:06:14
Os praças da Polícia Militar (soldados, cabos e sargentos) continuam aquartelados no 6º BPM, onde passarão a noite desta sexta-feira (4).
“O movimento ganha força e estamos cientes da nossa posição e de que a nossa reivindicação é justa”, afirma o sargento Aelton.
Segundo ele, oficiais de outros municípios como Itaituba, Santarém, Marabá, Castanhal, Paragominas e Tucuruí também aderiram ao movimento na noite de hoje e estão aquartelados nos respectivos batalhões.
Sobre a notícia divulgada pela Polícia Militar de que os PMs já conquistaram 100% de insalubridade e auxílio fardamento de R$798, o sargento informa que a informação não procede. “Na reunião realizada na tarde de hoje, o deputado [José] Megale foi representando o Governo e não apresentou nenhuma proposta objetiva”, explica. “Soubemos que um comandante da PM havia reunidos alguns praças para informar deste acordo que não existe. É apenas para desmobilizar o movimento”, esclarece.
Segundo ele, a notícia de punição aos participantes da mobilização faz parte da “guerra psicológica” do Governo do Estado. “Estamos tranqüilos e querendo negociar, mas o governador Jatene se mostra intransigente”, diz.
Entre as reivindicações dos PMS está a troca do Comandante do 6º BPM, o reajuste salarial aprovado pela Assembleia Legislativa e a não retaliação dos participantes da mobilização.
A reunião entre entidades da sociedade civil e militares aquartelados no 6º Batalhão de Polícia Militar, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, terminou no início da noite desta segunda-feira (7). Duas petições serão apresentadas sobre o caso.

Na conversa, a Ordem dos Advogados do Brasil, sessão Pará (OAB/PA), decidiu que vai formalizar a petição para que a Justiça não acate o pedido do promotor de justiça militar Armando Brasil que pediu a prisão preventiva de 23 policiais militares que fazem parte do movimento.

Segundo os advogados, a medida é para evitar o confronto entre militares e evitar o derramamento de sangue entre as partes.

A segunda petição acionará o secretário estadual de segurança pública Luís Fernandes Rocha e o governo do Estado para abrir um canal de negociações com os militares.
Para o sargento Haelton Costa, do Corpo de Bombeiros, a aproximação com outras entidades foi considerada positiva. "Cem por cento positiva. Tivemos entidades de defesa dos direitos humanos e a Ordem dos Advogados solidários a nossa causa, o que mostra que o nosso movimento é forte e legítimo", comemorou.

No encontro estiveram representantes da OAB, sindicatos dos jornalistas, dos professores, servidores públicos federais, sociedade dos direitos humanos e outras entidades de classe. 
Os protestos de militares em todo o Pará chegou hoje ao final do 5º dia. As manifestações foram iniciadas na última quinta-feira (3/04/2014), após aprovação de um reajuste de 110% aos policiais que não chegou a categoria dos praças.
(DOL com informações de Dinan Laredo/RBATV)Uma reunião agendada para ocorrer na tarde desta terça-feira (8/4/2014) vai discutir a situação da crise na segurança pública e um possível acordo do Governo do Estado com policiais militares do Pará.
O promotor de Justiça Militar Armando Brasil, o secretário estadual de segurança pública, Luís Fernandes Rocha, e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil foram convocados em caráter de urgência para participar do encontro, que ocorrerá na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). De acordo com a Segup, deputados estaduais e representantes das associações de militares também foram chamados.
Segundo o sargento Bombeiro Militar, Haelton Costa, um grupo de militares participará da reunião.
O promotor Armando Brasil adiantou ao DOL que os 23 pedidos de prisão preventiva dos militares que participam do comando das manifestações ainda não foram formalizados. "Isso dependerá do resultado da reunião", afirmou.
PRISÃO PREVENTIVA
O nome do sargento Bombeiro Militar, Haelton Costa, foi incluído, na manhã de hoje, na lista dos militares que podem ter a prisão preventiva decretada pela Justiça. De acordo com o militar, o nome dele não constava na primeira lista pelo fato de ser do Corpo de Bombeiros e a solicitação teria de vir do Comando Geral. A informação foi confirmada por advogados.
(Kleberson Santos/DOL)

Policiais militares encerram paralisação após seis dias

Termo de compromisso foi assinado com o governo do Estado. Pedidos de prisões serão retirados por promotor  Após cinco horas de reunião com representantes do Governo do Estado e mais outras de assembleia entre a categoria, os policiais militares, que paralisaram o serviço por seis dias, decidiram por fim ao movimento na noite desta terça-feira (8).
Eles acataram a solicitação do Governo do Estado, que assinou com eles um termo de compromisso, criando uma comissão que irá estudar e discutir a remuneração dos praças. "Além disso, eles irão pagar nossos 100% sobre o risco de vida e se comprometeram a enviar, em maio, um projeto para a Câmara para aprovar o percentual de reajuste equivalente ao dos oficiais", informou o cabo Campelo, vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Pará. Outro "avanço", segundo Campelo, foi a exoneração do comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, em Ananindeua.
Pedidos de prisão - Na segunda-feira (7), o promotor Armando Brasil, do Ministério Público Estadual, pediu a prisão preventiva de 23 Policiais, acusados de serem os 'líderes' das manifestações na região metropolitana. Já nesta terça-feira (8), ele solicitou a prisão de outros 20, desta vez do interior do Estado. Mas, durante a reunião com governo e representantes dos trabalhadores, ele prometeu que 'revogaria o pedido' caso a paralisação encerra-se imediatamente, o que aconteceu.
Os praças da Polícia Militar decidiram encerrar a paralisação no Pará, que já completava seis dias nesta terça-feira (8). Os PMs devem retornar aos seus postos já nesta quarta-feira (9).
Por quase cinco horas, uma reunião entre o Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Luiz Fernandes, e os policiais militares das Associações de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e da Associação de Sargentos e Subtenentes, discutiu as revindicações da categoria.
Após a reunião, os representantes da Associação de Sargentos e Subtenentes levaram a proposta do Governo para ser debatida com os militares presentes no 6º Batalhão da PM.
Entre as conquistas dos praças está 20% da gratificação por risco de vida, a fim de complementar os 100% da vantagem, em novembro deste ano; auxílio-fardamento anualmente para subtenentes e sargentos, após aprovação de lei específica, também em novembro ou dezembro de 2014.
Já quanto a política salarial, uma comissão integrada pelos poderes Executivo e Legislativo, Dieese e entidades de classe dos militares estudará as propostas. Uma primeira reunião já está marcada para 15 de maio. A comissão também reavaliará a substituição do ticket alimentação por etapa alimentar ou outra denominação, podendo ser reajustado o valor e ser pago no contracheque.
Os praças conseguiram a transferência do comandante do 6º BPM - que irá para o Batalhão do Marajó - e a não retaliação aos participantes do movimento. O pedido de prisão preventiva também será revogado. 
(DOL com informações de Dinan Laredo/RBA TV)

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