Guerra e Paz nas ruas de Belém
Sexta-Feira, 21/06/2013, 07:48:05 - Atualizado em 21/06/2013, 07:48:05

Às 14h, a massa de manifestantes que marcharia até a frente da Prefeitura Municipal de Belém, ia crescendo. Concentrados em frente do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), ao lado da imagem da padroeira dos paraenses, grupos de diferentes origens, cores e credos começavam a formar um corpo único que, dissonava em alguns momentos, mas que conseguia manter-se unido sob gritos de “Sem vi-o-lên-cia!”.
Foi assim da avenida Nazaré até a sede do poder municipal. Uma pequena confusão na largada da marcha ligada a ação de um homem que aproveitava a aglomeração de muitas pessoas para efetuar furtos e a apreensão de algumas latinhas de spray utilizados para pichações foi o de que mais grave se viu durante todo o percurso que no ponto de chegada teve as cores mudadas. Com a praça Dom Pedro I como testemunha, manifestantes de alas mais radicais tomaram a frente do movimento e o que se viu foi um confronto pesado entre juventude e polícia, já no início da noite.
A aparição do prefeito Zenaldo Coutinho - e sua posterior saída da prefeitura, pelos fundos – foi o estopim da confusão. Parte da massa já inflamada não aprovou a aproximação do gestor, que chegou a sair do palácio Antônio Lemos dirigindo-se à multidão com um sorriso no rosto. “O-por-tu-nis-ta! O-por-tu-nis-ta!”, repetia, aos gritos, grande parte dos integrantes de diferentes movimentos.
Estava criado o cenário da agitação. As provocações que começaram com garrafas de plástico sendo atiradas, evoluíram para frutas, pedaços de pau e rapidamente chegaram a pedras. Inúmeras. Uma delas, atingiu em cheio o rosto de um guarda municipal que sangrou muito e socorrido por amigos da guarnição precisou de atendimento médico. Também houve feridos do outro lado.
No meio da confusão, a universitária Sandra Batista, 26, acabou ferida na perna esquerda. “Começaram a apertar, empurrar e só senti a pedra na canela. Quero encontrar meus amigos”, repetia a moça abrigada por detrás de uma das colunas do prédio sede. “A gente não quer isso. Fomos pacíficos até onde foi possível, mas de repente a manifestação tomou outro rumo. Não vamos conseguir resolver nada assim”, tentava apaziguar, Lucas Borges.
Jovens chegam a dois milhões no Pará
Sexta-Feira, 21/06/2013, 11:53:52 - Atualizado em 21/06/2013, 11:54:18
O estudo analisou também a questão da ocupação dos jovens em toda a região Norte. Segundo os dados, em 2011 o número dos jovens ocupados somava 2.477.430 pessoas sendo 1.578.249 homens (63,71%) e 899.181 mulheres (36,29%).
Do total de jovens empregados no Pará cerca de 696.328 pessoas (44,77%) possuíam carteira de trabalho assinada; 44.291 (6,36%) eram militares e funcionários públicos estatutários e 340.276 (48,87%) estavam em outra categoria de emprego.
Outro aspecto analisado pelo Dieese, diz respeito à contribuição para o Instituto de Previdência. Foi observado que nesta faixa etária, ou seja, de 15 a 29 anos, do total das pessoas ocupadas na semana de referência (1.220.523), apenas 34,70% (423.489 pessoas) contribuíam para a previdência no trabalho principal e 65,30 % (797.034 pessoas) não eram contribuintes.
Quanto ao rendimento dos jovens, foi calculado que o ganho médio era de R$ 651,00. Sendo que os homens receberam em média R$ 685,00 e as mulheres cerca de R$591,00.
DESENTENDIMENTO
Com a Guarda recuada dentro do prédio da prefeitura o clima esquentou. Manifestantes do lado de fora cobravam um conversa com o prefeito que já tinha saído do prédio após ter recebido uma cópia das reivindicações do movimento entregues por uma comissão. A notícia da ausência do prefeito irritou ainda mais os manifestantes e o entendimento ficou difícil.
“O prefeito se prontificou a conversar, mas eles [manifestantes] não têm líder. No momento em que a integridade do prefeito foi ameaçada ele foi retirado do prédio. Tentamos manter a ordem como foi possível. Em nenhum movimento de todo o país se viu a polícia permitir que cartazes fossem afixados na sede da prefeitura. Nós permitimos. Ainda assim, eles perderam o controle, estamos evitando o confronto”, garantiu o comandante a Guarda Municipal de Belém, Carlos Machado, que exigia uma ação mais enérgica dos líderes para contenção dos manifestantes mais radicais. Não adiantou. 

Por volta das 19h30, com centenas de pessoas forçando as portas de entrada do Palácio, a Guarda reagiu e spray de pimenta foi utilizado para dispersar os manifestantes que não cederam. Bombas, rojões e pedras voltaram a ser lançados. Houve correria.
No momento mais tenso da manifestação, policiais da Tropa de Choque marcharam contra a juventude que ainda oferecia reação. Com escudos de proteção, eles dispararam armas com balas de borracha e a violência se generalizou. Vários jovens ficaram feridos, outros foram detidos e após dez minutos de confronto direto, a massa foi sendo controlada sentando-se sobre o asfalto como forma de demonstrar não à violência.

Pedras, gritos e invasão
Após percorrer as avenidas Nazaré, Presidente Vargas e Boulevard Castilhos França, a chegada até a sede da Prefeitura Municipal de Belém, no Palácio Antônio Lemos, já transpirava ares de surpresas. Comentários já se ouviam entre alguns poucos manifestantes que algumas mochilas continham pedras.
Por volta das 18h, a maioria dos participantes da passeata já estavam concentrados em frente à sede do Poder Público da capital. O Palácio, que também é museu, foi cercado pelo Grupamento de Ações Táticas (GAT) da Guarda Municipal. A ordem era manter a calma, o movimento é pacifico e levava uma pauta de reivindicações para ser entregue ao prefeito Zenaldo Coutinho.

Os gritos de cobrança e alguns até de xingamentos ao prefeito se intensificaram. Os gritos foram se tornando mais fortes. A pressão da população cresceu. Empurrões e uma pedra. Da onde ela veio, surgiram mais. E mais objetos: coco, garrafas e o que tivesse à mão foi jogado. Os gritos de “Sem violência! Sem violência!” começaram, quase um hino das atuais manifestações brasileiras.
Daí em diante foi questão de tempo. A cerca da entrada já havia sido ignorada e o GAT continha os manifestantes bem à porta do Palácio, a um passo de entrar.
Tensão durou até o meio da noite

Bombas de gás lacrimogênio foram disparadas pelo Grupamento. Assim ganharam algum espaço, mas o alvoroço continuou. Por volta das 19h30 muitas bombas foram disparadas. Haviam manifestantes passando mal, caídos no chão. “A gente que tava fora só estava tentando falar com os manifestantes da organização que tavam na prefeitura, ninguém tava jogando nada, aí a polícia jogou o gás”, relata a estudante Luana Souza enquanto socorria uma amiga que havia perdido os sentidos.
A movimentação em frente ao Palácio continuou até cerca de 21h30, quando a chuva começou a dispersar os últimos resistentes que se mantiveram no local. As equipes de policiamento militar e municipal também foram aos poucos deixando o local, já no final da noite.
No final, 24 pessoas foram detidas
Vinte e quatro pessoas foram detidas e 15 adolescentes apreendidos e encaminhados à Divisão de Investigações e Operações Especias, da Polícia Civil (Dioe), após os incidentes registrados, na noite de ontem, no centro de Belém. Todos eram suspeitos de envolvimento nos tumultos que envolveram milhares de pessoas.

mesas de teatro governamental.
Ao final, todos foram liberados, após um acordo feito por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-Pará, a Defensoria Pública e a Polícia.
Os suspeitos e os adolescentes foram levados à Dioe em um ônibus. “Sobre todos eles pesavam acusações de lesão corporal e desordem”, informou o major PM Marcelo Leão.
Segundo o defensor público Johny Giffoni, não seria feito Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra os suspeitos “porque não foi especificada a materialidade de nenhum delito”.

No Brasil e no Pará os corruptos "se fazem" quando são eleitos", dão dinheiro a vontade para os amigos que montam empresas para desviar dinheiro público, alugam casas e prédios de colegas e parentes, realizam concursos públicos para arrecadar dinheiro para suas empresas e contas particulares, depois que são descobertos como no caso dos desvios da Alepa não acontece absolutamente nada pois invocam as leis de imunidade politica e arrastam os processos por longo prazo até prescrever e assim se mantem as elites burguesas do Estado.A mais nova torneira de desvios de dinheiro público é o tal do projeto do BRT (Bom Roubar Tudo), só o falso médico Duduciomar deu mais de 100 milhões par a empreiteira Andrade Gutierrez, agora é a vez do atual prefeito e governador que em no do elefante brando brt, já vai mandar um grupo de amigos e parentes para uma visita turistica(Bogota-Colombia) com o pretexto de conhece experiencias fora do país,"imagina" a mentira.Enquanto os desvios de dinheiro da Assembleia Legislativa do Pará para empresas fornecedoras de serviços (dos amigos é claro) mais de R$ 100,00 milhões esta caindo no esquecimento pois os desembargadores( justiça) são parentes e negociadores do atual governo que sabem mexer na maquina processual.

Brasileiro é escolhido para ter o melhor emprego do mundo
Por Redação
Foi um brasileiro o escolhido para ter o melhor emprego do mundo, na Austrália. O fotógrafo Roberto Seba, de 31 anos, está entre os seis vencedores do “Best Jobs in the World”.
Conforme anuncio feito pelo órgão de promoção do concurso nesta quinta-feira (20), Seba terá um salário de R$ 200 mil e vai passar seis meses atuando como fotógrafo de estilo de vida. Seu objetivo vai ser documentar como os moradores de Melbourne aproveitam a cidade.
Já os outros cinco vencedores vão desempenhar funções como provar comidas e bebidas, participar de eventos como convidado VIP, patrulhar praias e explorar o deserto.
A campanha é uma estratégia de marketing para promover a Austrália entre viajantes jovens de outros países.
O empresário Jorge Queiroz de Moraes, dono do grupo de energia elétricaRede, detém dois feitos notáveis em sua trajetória empresarial. Primeiro, transformou uma combalida distribuidora de energia fundada por seu avô em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, em um dos maiores grupos energéticos do país, que chegou a faturar 8 bilhões de reais e a atender 5 milhões de consumidores em 2011.
Dono do Rede Energia deu o maior calote da história
O empresário Jorge Queiroz, dono do grupo Rede Energia, deu um calote de cerca de 6 bilhões de reais em seus credores e zarpou para a Europa em maio. E ninguém sabe como o imbróglio vai se resolver. Este é mais um dos golpistas que em quadrilha com politicos corruptos que foram financiados e depois facilitaram as licitações ganhas pela empresa dele que saiam vencedoras agora que já depositou todo o dia nas ilhas off shore tudo vai bem para morar na europa e convidar os imunizados políticos e suas famílias de Brasilia de vez em quando para tomar um wisq.
Na esteira do crescimento, Queiroz acumulou um patrimônio avaliado em 500 milhões de reais — e um padrão de vida condizente com todo esse dinheiro. Todos os dias, fazia num helicóptero Bell Jet o trajeto entre a fazenda Boa Esperança, em Bragança Paulista, onde morava com a mulher, Regina, e seis de seus oito filhos, e a sede da companhia, na avenida Paulista.
Altos executivos do grupo disputavam a chance de passar os fins de semana na fazenda com o chefe. A Boa Esperança tem 800 hectares e mais de 1 milhão de pés de café de alta qualidade. Queiroz chegou a construir uma linha de trem e uma estação ferroviária completa para facilitar os passeios pela fazenda.
Além do helicóptero, usado para os trajetos mais curtos, Queiroz tinha um jatinho Legacy para percorrer as oito distribuidoras de energia elétrica controladas pelo seu grupo no país, do Mato Grosso ao Pará. Entusiasta de esportes, ia com frequência às finais dos torneios internacionais de tênis mais badalados.
Chegou até a abrir uma empresa para patrocinar profissionais de atletismo e a criar o maior centro de treinamento para o esporte no país — outra de suas paixões.
O segundo feito de Queiroz é ainda mais impressionante: ele detém o recorde do maior calote da história do mercado corporativo brasileiro. Enquanto construía o Rede, Queiroz somou dívidas que chegaram a cerca de 6 bilhões de reais — o equivalente a seis vezes a geração de caixa anual do grupo.
Em 2012, com milhões de reais em dívidas de curto prazo prestes a vencer, a situação ficou insustentável e Queiroz pediu recuperação judicial de todo o grupo. Desde então, seus advogados negociam com credores e governo quanto do rombo é possível pagar. Na hipótese mais provável, os credores receberiam 900 milhões de reais — ou 15% do valor total.
Diferentemente dos anos de bonança, Queiroz aproveitou a negociação para sair de cena. Em maio, credores e funcionários ficaram estupefatos ao saber que ele se mudou com a família para a Europa — deixando helicóptero, trens e pés de café para trás.
Seu paradeiro exato é um mistério: dois amigos dizem que está na Itália, sem precisar a cidade. Sua advogada, Raquel Otranto, diz que ele está em tratamento para estresse e depressão, mas não diz exatamente onde.
Privatizaram as redes de energias, agora surgem os golpes de dívidas para o governo pagar ou perdoar os novos compradores da empresa.
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