Atendimento médico deve ser nas primeiras 48 horas dos sintomas
Prevenção e atenção aos sintomas são as recomendações dos profissionais de saúde para combater a gripe A e evitar novas mortes por contaminação do vírus H1N1. De janeiro até maio foram confirmadas 16 mortes por Síndrome Respiratória Aguda (SRA) no Pará, sendo 10 delas por H1N1. 'O mais importante é, diante dos sintomas, procurar logo um médico e iniciar imediatamente o tratamento', diz a coordenadora de imunização da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), Maria Nazaré Athayde. 'Depois, adotar as medidas que chamamos de medidas sociais, ou seja, lavar sempre as mãos, usar lenços ao espirrar, evitar aglomerações', enumera.
As recomendações servem para todos os grupos, mas são especialmente importantes para a faixa etária de dois a 59 anos de idade, não atendida pela campanha nacional de vacinação, que se encerrou no último dia 10. Em Belém, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram vacinadas pouco mais de 240 mil pessoas dos chamados grupos de risco: idosos acima de 60 anos, bebês de seis meses a dois anos, grávidas, além de profissionais de saúde, prisioneiros sob custódia do Estado e doentes crônicos. Com isso, o município ultrapassou a meta do Ministério da Saúde em 2,65%. 'O ideal seria se pudéssemos vacinar todas as pessoas. Infelizmente não há logística para contemplar toda a população, por isso o Ministério da Saúde prioriza as pessoas que apresentam mais riscos', explica.

Quem ficou fora da área de abrangência da campanha de vacinação e não pode pagar pela imunização em uma clínica particular – o custo pode chegar a R$ 120 – deve mesmo redobrar os cuidados. O principal deles é lavar sempre as mãos. 'E não adianta apenas molhar as mãos. É preciso lavar com água e sabão, tomando o cuidado de ensaboar e esfregar inclusive o antebraço', ensina Athayde. Ter sempre por perto produtos à base de álcool também ajuda nessa higienização. Mãe de um bebê de 11 meses, a advogada Luciana Lobato, 28 anos, cumpre bem essa recomendação. 'Carrego uma garrafinha de álcool em gel na sacola do bebê. Não fico sem, tanto na rua quanto em casa', conta. O bebê foi vacinado durante a campanha.
Já a dona de casa Raimunda Oliveira, 68 anos, perdeu o calendário de vacinação este ano. 'Eu estava gripada no início da campanha e não podia tomar a vacina, depois acabei não voltando', contou. Dona Raimunda e o marido, de 70 anos, tomam a vacina todos os anos e, segundo ela, raramente ficam gripados. Preocupada, ela cogita a possibilidade de tomar a vacina em uma clínica particular. 'Se não encontrar em nenhum posto (de saúde), vai ser o jeito', diz. A campanha, segundo a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), se encerrou no último dia 10. Contra a gripe, os cuidados da dona de casa se estendem à alimentação. 'Nessa época priorizamos o consumo de frutas, legumes e verduras, principalmente laranja, acerola, frutas ricas em vitamina C', ensina.
Atendimento - Por determinação do Ministério da Saúde, os médicos – das redes pública e privada – devem receitar o uso do medicamento Tamiflu assim que forem constatados os sintomas da gripe A. De acordo com o MS, o ideal é que o tratamento seja iniciado em até 48 horas e não mais após a conclusão dos exames de laboratório. Em Belém, segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica, todas as Unidades de Urgência e Emergência estão abastecidas com o medicamento. A coordenadora municipal de epidemiologia garante também que todas as demais recomendações do protocolo estabelecido pelo Ministério estão sendo cumpridos. 'Foram distribuídos folders e afixados cartazes em todas as unidades para que os profissionais de saúde fiquem atentos à identificação dos sintomas e comuniquem imediatamente a Vigilância Epidemiológica.'
1,5 milhão de paulistanos trabalham em casa
Contingente ajuda a criar empregos perto de áreas residenciais, o que reduz engarrafamentos e estimula o comércio local.

tem uma cidade inteira, maior que qualquer outro dos 645 municípios paulistas, gerando riqueza sem sair de casa. Segundo o último Censo, 1,5 milhão de paulistanos - ou 27% dos que têm emprego - trabalham no mesmo local onde vivem. Segundo especialistas, esse contingente ajuda a criar empregos perto de áreas residenciais, o que reduz engarrafamentos e estimula o comércio local.
Os dados fazem parte de estudo do Ibope em parceria com o Estadão Dados, com base nos questionários detalhados do Censo 2010. O levantamento integra série 96xSP, que traz reportagens sobre temas como migração e deslocamento nos 96 distritos da capital.
Os números mostram que há basicamente três perfis de pessoas que trabalham no mesmo local onde vivem. O primeiro são as empregadas domésticas que moram na casa do patrão. Outro são os profissionais liberais, que normalmente têm curso superior e trabalham fazendo serviços esporádicos, como advogados, consultores ou artistas. Além disso, há os proprietários de bares, vendas e restaurantes em bairros de menor renda que moram no mesmo imóvel onde funciona o comércio.
Como os perfis são variados, a porcentagem de trabalhadores que não sai de casa é relativamente homogênea pela cidade. Há, porém, um grupo de 11 distritos onde um em cada três paulistanos trabalha no mesmo local onde vive. Mais do que a renda média, eles têm em comum o fato de serem bairros residenciais de ocupação antiga, como Pinheiros, Ipiranga e Penha.
Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Lúcio Gomes Machado, uma das hipóteses para esse fenômeno é que esses locais foram ocupados antes do Plano Diretor de 1972, que proibiu a existência de prédios de uso misto - onde há comércio no térreo e moradias em cima. "Foi uma decisão urbanisticamente equivocada. Imóveis onde a pessoa pode morar em cima e trabalhar embaixo trazem vida 24 horas à cidade", diz.
Deslocamento. Outro benefício desse tipo de ocupação, segundo ele, é diminuir o número de pessoas que têm de atravessar a cidade todos para trabalhar. Algo que o artista plástico Fernando Velasquéz, de 43 anos, já não faz há três anos. Ele largou o escritório coletivo que alugava na região da Paulista para focar no seu ateliê que fica na própria casa, na Vila Mariana.
"Você ganha qualidade de vida. Mas, ao mesmo tempo, tem de se cuidar para sair de casa de vez em quando para conversar com pessoas", diz. Ele aproveita o tempo extra que agora sobra para ficar com os filhos e diz que é preciso foco para administrar melhor seus horários. "Quem trabalha em casa tem de administrar seu próprio tempo, e minha geração não foi educada para isso. Aprendi na marra, de tanto errar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
16 Foods cérebro que você deve comer para aumentar a produtividade
As coisas que você come entre o fluxo de sangue e fluxo para o cérebro, por isso, inevitavelmente, eles afetam a maneira de pensar, sentir e trabalho.
Com os ingredientes certos, você pode aumentar o poder do cérebro em até 20%, um egundo a Organização Mundial de Saúde .
"A comida é como um composto farmacêutico que afeta o cérebro", Fernando Gómez-Pinilla, professor de neurocirurgia da UCLA e da ciência fisiológica, afirma em sua pesquisa sobre alimentos cerebrais.
"Dieta, exercício e sono têm o potencial de alterar a nossa saúde do cérebro e função mental. Isso levanta a possibilidade emocionante que mudanças na dieta é uma estratégia viável para melhorar capacidades cognitivas, proteger o cérebro de danos e contrariar os efeitos do envelhecimento."
Para se ter uma compreensão do que vai afetar o sistema de energia do nosso corpo, nós compilamos uma lista de alimentos do cérebro de Psychology Today e de outras fontes que irão melhorar a maneira de pensar e trabalhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário