
Professores estaduais decidem suspender greve
6\06\2015
Os professores da rede estadual de ensino do Pará decidiram suspender a greve da categoria, após assembleia geral realizada na noite desta sexta-feira (05). A greve durou 73 dias.
De acordo com Silvia Letícia, secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a categoria resolveu “acumular mais força diante da intransigência do governo Jatene.”
Segundo ela, diante de tantas negativas de requerimentos e para não prejudicar ainda mais os alunos, a maioria votou pelo retorno às salas de aulas na próxima segunda-feira (8).
“Como o governo não apresentou nada de mais concreto, vamos retornar às salas de aulas com descontos no contracheque e com os mesmos problemas nas escolas. Por isso, manteremos o estado de greve”, disse Silvia.
Ainda de acordo com a secretária geral, a partir de agora a prioridade do sindicato será a organização por local de trabalho, com a escolha dos representantes por escolas, “para manter o mesmo nível de denúncia da precariedade do ensino a que nossa comunidade escolar vem sendo submetida pelo governo.”
Na avaliação da secretária, a greve foi importante por recuperar as 70 horas suplementares, a garantia da reforma de 33 escolas - o pedido do Sintepp era de 100 - e o compromisso do pagamento do retroativo do piso nacional do magistério, relativo a 2011.
“Na segunda-feira também entregaremos ao Ministério Público Federal denúncias do descaso do governo do Pará com a educação, como a improbidade no caso da lei da jornada, desvio de recursos da merenda escolar e o pedido da saída do titular da Secretaria de Educação (Seduc), Helenilson Pontes”.
O Sindicato dos Profissionais em Educação Pública do Pará (Sintepp) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a reposição de aulas e o pagamento dos dias parados durante a greve da categoria que está a quatro dias de completar dois meses.
A informação foi publicada na página do Sindicato na rede social Facebook na tarde desta terça-feira (19).

A decisão veio a público após o ato feito pelos grevistas em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ/PA) onde foi realizada uma reunião que julgou procedente os descontos a serem efetivados pelo governo do Estado.
"O Sintepp reitera que uma vez efetivados os descontos durante a paralisação, os trabalhadores não são obrigados a repor o calendário, o que mostra o descompromisso do governo com a educação do Pará", diz a publicação.
Ainda segundo o Sintepp, a greve está mantida e nesta quarta-feira (20), a categoria espera sentar com o governo pela manhã para apresentar os pontos que podem levar a uma negociação.
Após o encontro, a tarde, os educadores realizarão assembleia geral para avaliar os rumos do movimento.
Professores fazem corrente humana em frente a prédio da Sead
Seis integrantes do comando de greve estão acampados no local desde o final da tarde desta quinta.
Ruas cheias em Paris: Cerca de um em cada quatro professores envolvidos nas escolas secundárias da greve.
A ausência do governador Simão Jatene do Estado, a partir do próximo sábado (16) repercutiu mal entre os cidadãos paraenses que acompanharam a notícia pelo DOL. A viagem para Argélia foi autorizada, nesta quarta-feira (13) pelos deputados paraenses. A maioria dos internautas, no entanto, discorda da saída do chefe do Executivo estadual. Jatene deve ficar até o dia 28, em um momento de crise e greves no Estado.

A escola francesa, o Collège está a ser reformada em grande forma: menos latim eo grego antigo, mas mais a cultura dos antigos gregos e romanos.

A escola francesa, o Collège está a ser reformada em grande forma: menos latim eo grego antigo, mas mais a cultura dos antigos gregos e romanos.
Conforme apontou a leitora Nazaré, via fanpage, a ida serve até como ironia em meio ao caos que se encontra a educação. "É isso aí... Enquanto os professores estão lutando pelos seus direitos e indo às ruas protestar o tal Governador Simão “Jamente” está muito preocupado com os grevistas", comentou. Jaqueline Figueiredo Silva, escreveu: "Ainda agora tinha um cidadão chamando os professores de gazeteiros!!! Gazeteiro é esse governador e ainda vai gazetar com o nosso dinheiro!!!!".

Já a internauta Joseane vê a situação como falta de respeito e fruto do descaso com a educação. "Meu Deus! Quando esse povo vai acordar!? Elegeram novamente alguém que já está no poder do estado há mais de 12 anos e não mostra respeito pela população. É claro que ele nem liga pra educação, pois é a falta dela que o mantém no poder" (SIC).
O governo socialista quer criar mais oportunidades com a reforma. O fundo social determina, na França fortemente sobre o sucesso educativo das crianças.

O governo socialista quer criar mais oportunidades com a reforma. O fundo social determina, na França fortemente sobre o sucesso educativo das crianças.
Com outro olhar sobre a questão, ainda nos comentários da matéria publicada no DOL, o internauta intitulado Paraense analisa como contraditória que os parlamentares tenham autorizado a viagem. "É difícil entender. Criticam o governador argumentando de que a viagem não trará benefícios ao Estado, que ele ainda não assumiu o governo, que a educação está em crise e autorizam a viagem", disse o leitor.

GREVE
A greve dos professores no Estado do Pará completou, nesta quinta-feira (14), 49 dias. O auge do impasse foi registrado na última terça-feira (12), quando um grupo de professores invadiu o Centro Integrado de Governo (CIG) objetivando reabrir a mesa de negociação com o governo, que segundo os professores, está fechada. Na tarde de ontem, uma liminar concedida pela Justiça, obrigando que a categoria desocupe o prédio, foi queimada no momento da entrega.
E você, concorda com a viagem do governador neste momento?
professores De posse do prédio do CIG
Acampamento de professores entrou hoje no 2º dia. Categoria quer forçar negociação com Governo
A Justiça determinou a reintegração de posse imediata do prédio do CIG (Centro Integrado de Governo).
A decisão liminar foi a pedido da Procuradoria Geral do Estado, dada pelo juiz José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior, no plantão judicial.
Na decisão, o magistrado estipulou multa diária de R$ 20 mil por descumprimento. Os professores ocupam a sede do CIG desde a terça-feira (13) com objetivo de forçar uma negociação com o Governo.
Na página do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará), a categoria informa que não houve nenhum incidente durante a noite, entre servidores acampados e policiais que fazem a segurança do local. 
Greve - A greve, que já dura 50 dias, tem, entre outros pontos de pauta principais, o envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCR) à Alepa;
Reformas Urgentes das Escolas; Pagamento integral do retroativo do piso, redução gradativa das aulas suplementares, ressarcimento dos descontos efetivados aos grevistas e não descontos dos dias parados.
Segundo o comando de greve, cerca de 26 mil trabalhadores permanecem em greve, com aulas paralisadas em 110 municípios.
07/05/2015
Ontem pela manhã, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) realizou um ato em frente à Assembleia Legislativa, simultâneo à sessão ordinária no plenário, e acabou por ter uma comissão recebida pelo presidente da casa, Márcio Miranda (DEM), e outros deputados, que prometeram empenho na questão.
O principal ponto de desacordo é o limite estabelecido para a jornada de trabalho dos docentes: a proposta da Secretaria de Estado de Educação Pública (Seduc) de 284 horas/mês, sendo 220 para atividades em sala de aula, não foi aceita pela categoria, que pleiteia 332 horas/mês.
O encontro se iniciou por volta das 11h30, na Sala VIP, com participação de Miranda e ainda dos deputados Eliel Faustino (SDD), que é líder do governo na AL; Iran Lima, líder do PMDB na casa; Lélio Costa (PC do B); Aírton Faleiro e Dirceu Ten Caten, ambos do PT, e a portas fechadas.
Depois de mais de uma hora de conversa, o líder do governo informou que entraria imediatamente em contato com a Seduc no intento de tentar viabilizar a reabertura do diálogo, bem como discutir a possibilidade de atender a proposta do Sintepp em relação à jornada de trabalho e outros pontos.
Segundo Alberto Andrade, secretário geral do sindicato, o debate foi proveitoso porque houve admissão, por parte do parlamento, que há um desgaste em todos os lados envolvidos. “Foi reconhecido inclusive que esse desgaste é forte para a sociedade, já que milhares de alunos estão sem aula, mas intransigência não leva a lugar algum e, nesse sentido, o parlamento se comprometeu a tentar uma intermediação a fim de diminuir o tensionamento da categoria”, disse.
DESCONTO
DESCONTO
“Os descontos praticados pelo governo e o fato de eles terem se fechado para o diálogo só piorou a situação, atrapalhou o andamento da superação dessa greve, mas a gente acredita que os deputados têm força para reverter isso, aí ficamos dependendo somente da sensibilidade do Poder Executivo em atender o nosso chamado. E nós queremos essa resposta até sexta, porque nesse dia faremos uma assembleia geral e já queremos chegar lá com esse posicionamento.”
Ele afirma que, no momento, o fim da greve depende basicamente da negociação de quatro pontos. Um deles é consenso para a definição do limite de horas de jornada. “Com a diminuição feita de uma vez, esse mês já teve professor que recebeu contracheque com menos R$ 800, R$ 1 mil, R$ 1,5 mil. Tem que ser feito de forma paulatina, de acordo com o que prevê a lei”, defende Andrade.
Os outros ponto são o pagamento do retroativo do piso salarial nacional até o fim desse ano, em vez de um parcelamento proposto pelo governo para acabar somente em 2016; a apresentação do cronograma de obras das anunciadas 100 escolas licitadas pela Seduc; e o cumprimento do Plano de Cargos Unificados, que garante carreira para os demais funcionários da rede estadual de ensino. “Isso foi aceito ainda no fim da greve de 2013 e o governo só faz dizer que precisa de estudo de impacto para ver se é possível, mas não aloca nada no orçamento anual para dar conta dessa demanda.”
O deputado Iran Lima ressaltou que é importante o governo esclarecer a que se referem exatamente estes descontos nos contracheques de alguns professores. “Um grupo teve quatro dias de março descontados”, reforçou. “Se o governo insistir com estes descontos demonstra que não está preocupado com a educação e qualidade de ensino no Estado”, considerou.
Professores da rede estadual de ensino realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (28), em frente ao Hangar, Centro de Convenções, no bairro do Marco, em Belém, em protesto pelo descaso do governo, e pedindo a saída do secretário de educação do Pará, Helenilson Pontes. No local do protesto autoridades do governo estadual, federal e municipal participam da VI Conferência Internacional de Direitos Humanos da OAB.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), o secretário de educação Helenilson desrespeita a categoria.
“O secretário Helenilson Pontes não trata a educação como ela merece, sem comprometimento e queremos mostrar para a sociedade esse descaso. Não vamos parar até que nos chamem para negociar”, disse uma professora representante do Sintepp.
Segundo o Sintepp, a classe aguarda para ser convocada ainda hoje para uma reunião com o governo. Na segunda-feira (27) o governo chegou a sinalizar que hoje haveria uma reunião, e estamos no aguardo.
Os professores afirmam ainda que a campanha pedindo a saída de Helenilson continuará até que o governo se posicione.
Contracheque
Os professores denunciam que o governo ainda não liberou o contracheque para ser visualisado na internet. “O governo não liberou o nosso contracheque, e isso é por receio de que o movimento se fortaleça, além de falta de compromisso com a categoria, mas isso não nos intimidará”, disse uma professora que preferiu não se identificar.
De acordo com a categoria, se o governo não convocar uma reunião para hoje, os professores realizarão uma assembleia nesta quarta-feira (29), para definir os rumos da greve, que completa hoje 33 dias.
O DOL tenta contato com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
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