quinta-feira, 18 de abril de 2013

projeto que cria quase 7 mil cargos públicos/Os nerds da educação



 A baixa qualidade da educação no Brasil ainda impede que o país desenvolva seu pleno potencial. Em quase todos os setores da economia, a oferta de mão de obra qualificada não acompanha a demanda das empresas.

De olho nessa lacuna do ensino, um grupo de jovens começou a oferecer pela internet, há pouco mais de um ano, aulas de matemática (qmagico.com.br), ciências biológicas (okuadro.com), português e física (geekie.com).
A maioria deles tem como público-alvo jovens que estão se preparando para o exame vestibular. Porém, há também sites dedicados aos profissionais que buscam aprofundar seu conhecimento. O Veduca, por exemplo, traduz para o português aulas das melhores universidades do mundo.
“A associação entre tecnologia e educação é inevitável. O modelo baseado na aula com lousa e giz deve cair em alguns anos. Os professores têm que trabalhar o desapego com o tradicionalismo”, diz o professor de história Hugo Calhau, de 30 anos, que divide seu tempo entre as aulas matinais em escolas de São Paulo e as tardes na Geekie, empresa de tecnologia, onde edita o conteúdo dos cursos de história para a internet.
A exemplo de Hugo, profissionais de diversas áreas têm ido trabalhar nos novos negócios voltados à educação em todas as regiões do país.    
Em Recife, a Jynx, a Manifesto e a Meantime se juntaram ao Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) para formar a JoyStreet, maior empresa no Brasil de jogos online com fundo educativo.
“Buscamos profissionais que queiram ter a responsabilidade de renovar a vida no ambiente escolar”, diz Fred Vasconcelos, presidente da JoyStreet, que já atende mais de 4 000 escolas, 5 000 professores e 1 milhão de alunos do Ensino Médio em Pernambuco e 1,3 milhão de estudantes no Rio de Janeiro.
Com base na plataforma da JoyStreet são realizadas competições nas escolas. O jogo, uma espécie de aventura com narrativa e forma de missão, acaba de receber o prêmio internacional European Seal of e-Excellence. A JoyStreet emprega 12 professores, cujo trabalho é coordenado pela psicóloga Marina Pinheiro, de 34 anos, líder técnica de educação da JoyStreet.
“Eu queria fazer algo novo e eficaz, por isso vim trabalhar aqui”, diz. Marina participa do processo de criação dos jogos educativos. “Se a plataforma tem questões do Enem, meu trabalho é construir exercícios que mantenham a forma lúdica e exploratória no ambiente virtual”, diz.
Para trabalhar na área, diz Marina, é essencial se encantar pelas novas tecnologias. Segundo Fred, o presidente da JoyStreet, mesmo para profissões tradicionais a remuneração é bem competitiva por seguir as faixas do mercado de tecnologia. Na JoyStreet, há duas vagas abertas para conteudistas.    
A boa aceitação das escolas, dos professores e dos jovens tem incentivado mais empresas a explorar esse mercado. Fundada em 2001, a pernambucana Daccord nasceu como uma empresa de tecnologia que desenvolve ferramentas e aplicativos para o ensino da música. Desde 2008, eles levam seu principal produto, o Turma do Som, para as escolas.
Hoje, já são 5 000 alunos com acesso no Distrito Federal, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte.Profissionais da Geekie, que faz conteúdo online para educaçã

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)  do Senado aprovou hoje (18) proposta para a criação de 6.818 novos cargos públicos de provimento efetivo para o governo federal. Todos os cargos serão preenchidos por concurso público. Serão contratados analistas em tecnologia da informação, administradores, contadores, economistas e engenheiros civis, entre outros.
A matéria – o PLC 126/2012 – foi enviada pelo governo federal e já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, onde iniciou a tramitação. Se a decisão da CCJ for ratificada no plenário do Senado, seguirá à sanção presidencial. O maior número de vagas, 3.594, é reservado para a área de ciência e tecnologia e inclui pesquisadores, técnicos e assistentes, disse o relator, senador Gim Argello (PTB-DF), em seu parecer.
Argello rebateu, no relatório, críticas à quantidade de cargos que foram criados. “A despeito de críticas infundadas sobre um suposto inchaço do aparelho estatal, a relação servidor público/população no Brasil é uma das menores, se comparada à de países com o mesmo ou superior grau de desenvolvimento”.
O relator argumentou ainda que o preenchimento será feito por concurso público e que o projeto de lei prevê que os cargos serão criados de forma gradual. Segundo o relator, a contratação de novos servidores também estará condicionada à previsão em anexo da Lei Orçamentária.
Para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o projeto prevê a criação de 143 novos cargos no quadro de pessoal. Do total de quase 7 mil vagas no plano de cargos do Executivo, 755 servidores serão contratados para o Ministério da Saúde, entre analistas de sistema, arquitetos, contadores, engenheiros, estatísticos, geólogos e auxiliares de saneamento.
O projeto de lei prevê ainda que passarão a integrar o plano de carreiras para a área de ciência e tecnologia os seguintes órgãos: Agência Espacial Brasileira (AEB); Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); e secretarias de Atenção à Saúde; de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; e de Vigilância em Saúde, todas vinculadas ao Ministério da Saúde.Ben Franklin

Servidor do Senado ganha R$ 8,5 mil para servir cafezinho

Garçons foram nomeados em 2001 e, em 12 anos, acabaram promovidos e recebem até 20 vezes mais do que o piso da categoria em Brasília

Com uma equipe de garçons com salários até 20 vezes maiores do que o piso da categoria em Brasília, o Senado tem servidores que ganham R$ 8,5 mil para servir cafezinho. Segundo reportagem do jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira, sete garçons recebem remuneração entre R$ 7,3 mil e R$ 14,6 mil (com horas extras) - três deles atuam apenas no plenário, e quatro ficam no cafezinho aos fundos, onde circulam parlamentares, assessores e jornalistas. Eles têm cargos comissionados na Secretaria Geral da Mesa com título de assistente parlamentar.
A assessoria do Senado afirmou ao Terra que "os níveis ocupados são de AP 04 e AP 02, com remuneração de R$ 6.726,15 e R$ 8.577,00, respectivamente". "Os servidores ocupam cargo de assistente parlamentar e realizam atividades de apoio, conforme previsto pelo artigo 52 do Regulamento Administrativo do Senado Federal, e estão em exercício na Secretaria-Geral da Mesa, Presidência, 1ª Secretaria e Residência Oficial", disse a Casa, por meio de uma nota.
Eles foram nomeados em 2001 e, em 12 anos, acabaram promovidos a cargos comissionados superiores: saíram do AP-5, com remuneração básica de R$ 3,3 mil, para o AP-4 e até mesmo o AP-2, com vencimentos básicos de R$ 6,7 mil e R$ 8,5 mil, respectivamente. Segundo O Globo, em março, o maior salário pago foi a José Antonio Paiva Torres, o Zezinho, que serve exclusivamente os senadores no plenário. Ele recebeu R$ 5,2 mil somente em horas extras e teve remuneração bruta de R$ 14,6 mil.
O jornal afirmou ainda que dois garçons também têm a obrigação de cuidar do cafezinho dos senadores no plenário. Um deles é Jonson Alves Moreira, que na última sexta-feira foi dublê de senador, num plenário vazio, a pedido de João Costa (PPL-TO), o único orador que fazia uso da palavra naquele momento. Enquanto o senador falava, Jonson concordava com a cabeça. 
O Globo diz que a nomeação dos cargos ocorreu em um ato secreto em setembro de 2001, dois dias depois da renúncia do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) ao mandato e à presidência da Casa. Todos eles seriam amigos. O Senado rebateu, dizendo que "cumpre ressaltar, inicialmente, que não existem atos secretos no Senado Federal. Todos os atos estão devidamente publicados".

Manual ensina como infiltrar agentes 


Confrontado com o fortalecimento do narcotráfico e organizações criminosas mais complexas, o governo federal criou um manual de inteligência para ser adotado em presídios de todo o país. Intitulado Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária, o documento - classificado como reservado, o que o deixará escondido por cinco anos - prevê técnicas de disfarce para agentes e medidas como a intercepção postal de correspondências.
O objetivo da Doutrina é subsidiar o planejamento de políticas públicas, difundir procedimentos e tornar a inteligência penitenciária um instrumento de combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios. "Torna-se imprescindível como arcabouço para o mapeamento dos líderes e facções criminosas que, a partir dos estabelecimentos penais, tecem suas conexões e orquestrações ilícitas extra-muros, colocando em risco a segurança e a ordem pública", diz o documento, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.
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As condições dos presídios brasileiros99 fotos

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1º.fev.2013 - Policial fecha a porta que dá acesso à área dos alojamentos do presídio. Toda a guarda do Romão Gomes é composta por policiais militares Fernando Donasci/UOL
A Doutrina lista uma série de "ações de busca" que podem ser executadas - que "deverão ser sigilosas, independentemente de estarem os dados (buscados) protegidos ou não", afirma o documento.
Entre as "ações de busca" citadas estão interceptação postal de correspondências, interceptação de sinais e dados, infiltração de agentes e desinformação, que consiste em "induzir alvos a erros de apreciação", levando-os a executar um comportamento determinado. Outra ação destacada é a provocação, "realizada com alto nível de especialização para fazer com que uma pessoa ou alvo modifique seus procedimentos e execute algo desejado", sem desconfianças.
Observação, memorização, foto interpretação, disfarce, análise comportamental e leitura da fala a distância são algumas das principais técnicas operacionais de inteligência mencionadas na Doutrina. O disfarce prevê o uso de recursos naturais ou artificiais para evitar o reconhecimento dos agentes. Já a foto interpretação é definida como a técnica que capacita os agentes a "interpretarem corretamente os significados das imagens obtidas".
As operações de inteligência, segundo a Doutrina, "estão sempre sujeitas ao dilema efetividade versus segurança". "Ainda que a segurança seja inerente e indispensável a qualquer ação ou operação, a primazia da segurança sobre a efetividade, ou vice-versa, será determinada pelos aspectos conjunturais", sustenta o documento.
Também está prevista a utilização de "verba secreta", que deverá ser destinada para o desenvolvimento de ações de caráter sigiloso.

Uniformidade

A Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária traz conceitos e valores para ser difundidos entre as agências de inteligência de todo o país, como moralidade, eficiência, legalidade e impessoalidade. "Uma Aipen (agência de inteligência penitenciária) sozinha, isolada, não consegue produzir todos os conhecimentos de que necessita. É imprescindível que ela esteja integrada a um sistema no qual dados e/ou conhecimentos possam fluir, com capilaridade", diz o texto.
De acordo com a Doutrina, "os documentos de inteligência receberão classificação de acordo com o assunto abordado, nos termos da legislação em vigor" e "não poderão ser inseridos em procedimentos apuratórios e deverão permanecer restritos às AI, enquanto perdurar a classificação sigilosa". Além disso, os dispositivos de comunicação dos agentes deverão ter segurança criptográfica.

Carência

Procurado pela reportagem, o Ministério da Justiça informou que a Doutrina "será lançada em maio com distribuição restrita aos chefes de inteligência das penitenciárias federais e dos sistemas prisionais estaduais e do Distrito Federal". A pasta alega que havia "a carência de instrumento que permitisse nortear a integração entre as agências de inteligência penitenciária e facilitar o compartilhamento de informações entre elas, de maneira padronizada".
De acordo com o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem aproximadamente 1.100 servidores, mas, sob a alegação de "motivos de segurança", não foi informado quantos atuam nos serviços de inteligência penitenciária. O ministério ressalta que cabe aos Estados a implementação das estratégias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 13 de abril de 2013

$ 11.000 em um Codificação "Bootcamp" e dobrou seu salário

Aprenda a escrever software em 9 semanas? Novos campos de treinamento de codificação prometem lançar carreiras de tecnologia
SAN FRANCISCO (AP) - À procura de uma mudança de carreira, Ken Shimizu decidiu que queria ser um desenvolvedor de software, mas ele não quer voltar para a faculdade para estudar ciência da computação.
Em vez disso, ele largou o emprego e passou suas economias para se inscrever no Bootcamp Dev, uma nova escola de San Francisco, que ensina os alunos a escrever software em nove semanas. A aposta $ 11.000 pagos: Uma semana depois de ter terminado o programa no ano passado, ele conseguiu um trabalho de engenharia que paga mais que o dobro de seu salário anterior.codificação de tecnologia
"É a melhor decisão que eu fiz na minha vida", disse Shimizu, 24, que trabalhava no marketing e relações públicas, depois de se formar na Universidade da Califórnia, Berkeley, em 2010. "Eu estava realmente preocupado com a obtenção de um emprego, e isso só aconteceu assim."
Dev Bootcamp, que se chama um "aprendizado em esteróides", é um de uma nova geração de programação de computadores-escola que está proliferando em San Francisco e outros centros norte-americanos de tecnologia. Esses "campos de treinamento de hackers" prometem ensinar os alunos a escrever código em dois ou três meses, e ajudá-los a ser contratado como desenvolvedores web, com salários iniciais entre US $ 80.000 e US $ 100.000, muitas vezes dentro de dias ou semanas de graduação.
"Estamos focados na empregabilidade extremo", disse Shereef Bishay, que co-fundou Dev Bootcamp 15 meses atrás. "Cada única habilidade que você aprende aqui você aplicar em seu primeiro dia de trabalho."
Estes programas de treinamento intensivo não são baratos - cobrando US $ 10.000 a US $ 15.000 para os programas em execução de nove a 12 semanas - e eles são altamente seletivo, normalmente só admitir 10 a 20 porcento dos candidatos. E eles são chamados de campos de treinamento por uma razão. Os alunos podem esperar para trabalhar 80 a 100 horas por semana, principalmente escrevendo código em equipes, sob a orientação de desenvolvedores de software experientes.
"É bastante cansativo. Eles empurram você muito difícil", disse Eno Compton, 31, que terminou Dev Bootcamp no final de março. Compton está terminando seu doutorado em literatura japonesa na Universidade de Princeton , mas decidiu que quer ser um engenheiro de software em vez de um professor.
"Para as pessoas que estão à procura de se envolver em software em grande forma e não quer deixar de lado quatro anos por um grau de ciência da computação, este programa de nove semanas é uma alternativa fantástica", disse Compton.
Uma San Francisco escola chamada Academia App não cobra taxa de matrícula. Em vez disso, ele pede um corte de 15 por cento do salário do aluno de primeiro ano. Diplomados que não conseguem encontrar emprego não tem que pagar, mas até agora quase todos eles têm.
"Quando eu comecei, as pessoas pensavam que éramos loucos. Porque você faria algo assim? Mas, na prática, tem funcionado bem até agora", disse Ned Ruggeri, que co-fundou App Academia verão passado.
Durante o ano passado, mais de duas dúzias de computadores de codificação de escolas abriram ou começaram a recrutar estudantes em cidades como Nova York, Chicago, Toronto, Washington e Cambridge, Massachusetts Os programas estão atraindo alunos de uma vasta gama de fundos, da faculdade desistências para trocadores de meia-idade de carreira. A maioria dos alunos não ter estudado formalmente ciência da computação, mas tentei aprender a codificar por conta própria.
Alyssa Ravasio, que se formou na UCLA com um grau de artes liberais em 2010, trabalhou em startups de tecnologia, mas foi frustrado porque ela não sabia como escrever software, de modo que ela se inscreveu para Bootcamp Dev.
"O que nós aprendemos nos últimos nove semanas teria levado pelo menos um ano, se não anos, na minha própria", disse Ravasio. "Eu sabia que eu queria aprender a código, e eu tentei em meu próprio antes e foi realmente difícil e realmente frustrante."
Mas, como campos de boot mais abertos, apoiadores preocupar programas de baixa qualidade pode prejudicar a reputação das escolas pioneiras e afastar potenciais estudantes e recrutadores.
"Eu me preocupo com a explosão de Dev copycats Bootcamp", disse Michael Staton, um capitalista de risco na Capital aprender. "Se fracassar, eles tipo de arruiná-lo para todos. Então, os alunos têm que se preocupar se essas escolas podem realmente cumprir sua promessa."
As academias de codificação estão ajudando a satisfazer a demanda aparentemente insaciável por programadores de computador na indústria de tecnologia dos EUA, que vem pressionando o Congresso a emitir mais vistos para os engenheiros e outros imigrantes qualificados.
Os campos de treinamento estão lançando num momento em que muitos recém-formados estão lutando para encontrar postos de trabalho que pagam o suficiente para desbastar as suas dívidas de empréstimos estudantis bolada.
As novas escolas dizem que estão ensinando aos alunos as habilidades do mundo real que os empregadores querem, mas faculdades não conseguiram fornecer. "A nossa escola é muito mais curto, mais barato e mais aplicável ao trabalho que gostaria de fazer do que as universidades", disse Shawn Drost, que Reator corte co-fundada em São Francisco há seis meses.
Este modelo intensivo de aprendizagem também pode ser usado para treinar os trabalhadores para outras profissões por menos tempo e dinheiro do que o que exige faculdades tradicionais, Staton disse. "Acreditamos que este é o início de um movimento muito grande que vai acontecer em todos os setores", disse ele.
Bishay, um engenheiro nascido no Egito que vendeu sua primeira empresa de software a Microsoft em 2001, começou Dev Bootcamp como um experimento. Ele queria ver o quão rápido ele poderia ensinar seu amigo e outros não-técnicos como escrever código.
"Eu usei cerca de 10 por cento do que aprendi na faculdade no meu primeiro emprego, e eu percebi que eu poderia ensinar que 10 por cento em dois meses e meio", disse Bishay.
Dev Bootcamp treinou cerca de 400 alunos, e 95 por cento deles foram contratados como desenvolvedores de software com um salário médio de cerca de US $ 80.000, Bishay disse. É agora abrindo um campus em Chicago.
A escola não apenas ensinar habilidades técnicas. Ele ensina os alunos a trabalhar em equipe, comunicar-se melhor e entrevista de emprego. No dia da formatura, convida os recrutadores tecnologia para atender os alunos em uma feira de empregos "speed-dating".
"Encontrar talentos de engenharia é um grande desafio, agora, e Dev Bootcamp está a tratar um problema realmente importante", disse Felicia Curcuru, que estava recrutando engenheiros para FundersClub, uma empresa de San Francisco que liga investidores com startups de tecnologia. "Não há número suficiente de pessoas que estudam ciência da computação."
Estudante - correria dos profissionais que optam por continuar se especializando e precisam dividir o tempo de trabalho com os cursos. Ele se desdobra para chegar no horário da aula


E

terça-feira, 9 de abril de 2013

mil vagas para agente da PRF


Planejamento autoriza concurso com mil vagas para agente da PRF

Do UOL, em São Paulo
Atualizada 09/04/2013 - 11h04
O Ministério do Planejamento autorizou nesta terça-feira (9) a realização de um concurso público para o preenchimento de mil vagas para agente da Polícia Rodoviária Federal.


O órgão tem seis meses para publicar o edital do concurso público com as regras, os prazos e a distribuição de vagas.

A PRF solicitou ao Planejamento a abertura de 1.500 oportunidades para agente em meados de 2012. O ministério, porém, autorizou um concurso com apenas mil cargos.

Para concorrer a uma vaga, será preciso ser graduado em qualquer área e ter carteira de habilitação. A remuneração do cargo é de R$ 6.479,81, sendo R$ 6.106, 81 do salário bruto e R$ 373 do vale-refeição.

O último concurso pára agente PRF foi realizado em 2009, quando denúncias de fraudes paralisaram a seleção, que teve que ser retomada só dois anos depois.

Megaoperação prende 92 suspeitos de desviar R$ 1,140 bi em 12 Estados 

operação deflagrada nesta terça-feira (9) pelo Ministério Público de 12 Estados para desarticular suspeitos de desvios de verbas públicas prendeu 92 pessoas em menos de quatro horas. Ao todo, foram cumpridos 333 mandados de busca e apreensão; o total de órgãos investigados chega a 112. Somente no Estado de São Paulo, foram 78 prefeituras investigadas e 13 prisões efetuadas.

OPERAÇÃO NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO

SP: Ação contra empreiteiras que estariam manipulando licitações públicas com ajuda de agentes públicos
RN: Ação contra esquema de fraude na contratação de shows
BA: Ação contra esquema de fraude na contratação de shows
CE: Ação contra o alto escalão da Prefeitura de Quixeramobim, onde aconteceria um esquema de fraudes
RO: Ação contra ex-prefeito de Porto Velho, vice e mais dois acusados de desvio de verbas públicas e superfaturamento
MS: Ação contra três irmãos acusados de vender CNHs (Carteiras Nacional de Habilitação)
RJ: Ação contra traficantes e suspeitos de suborno e tráfico de drogas na Mangueira
MG: Ação contra esquema de sonegação fiscal de empresas que comercializam café em RJ, MG e ES
ES: Ação contra esquema de sonegação fiscal de empresas que comercializam café em RJ, MG e ES
PR: Ação contra delegado e investigadores acusados de cobrar propina de fabricantes de produtos piratas
PE: Ação contra desvio de verbas em hospital de Guaranhuns e contra superfaturamento na contratação de eventos por empresa ligada ao esquema do RN
O balanço da operação foi apresentado em Porto Velho pelo presidente nacional do Grupo de Combate ao Crime Organizado dos Ministérios Públicos nacionais, o procurador-geral de Justiça de Rondônia, Hewerton Aguiar, segundo o qual o total de desvios chega a R$ 1,140 bilhão.
Aguiar informou que a operação nos 12 Estados está de acordo com a Meta 18 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que orienta o combate à improbidade administrativa e à corrupção. A data escolhido para as ações, por sinal, é simbólica: 9 de abril é o Dia Nacional de Combate à Corrupção.
A ação focou organizações criminosas suspeitas de desviar recursos públicos em órgãos municipais e estaduais por meio de pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem dinheiro e sonegação fiscal, atividades que levaram ao enriquecimento ilícito de agentes públicos, ex-agentes públicos e empresários presos.
"Se os órgãos fiscalizadores fizessem um trabalho mais intenso, por meio de auditorias, em relação à verba pública que se gasta nas licitações, não haveria necessidade de megaoperações como a de hoje", disse o procurador, que destacou a participação de instituições como Tribunais de Conta dos Estados e CGU (Controladoria Geral da União) nas investigações que levaram às prisões e às apreensões.
O presidente do grupo especial avaliou a participação de agentes e ex-agentes públicos nos desvios apurados como "sinal de que o crime organizado se lançou para dentro do poder público". "Antes, a noção de crime organizado era só a de tráfico de drogas. Mas os tentáculos dessa organização agora subtraem dinheiro público e tiram a dignidade do cidadão", declarou o procurador.

Ex-prefeito de Porto Velho é preso

Em Porto Velho, onde os números foram apresentados pelo procurador, foram presos o ex-prefeito da capital Roberto Sobrinho (PT) --afastado do cargo por suspeita de corrupção, em novembro do ano passado –, o ex-vereador e candidato derrotado a prefeito nas últimas eleições, Mário Sérgio (PMN), e o diretor administrativo e financeiro da Emdur (Empresa Municipal de Urbanização), Wilson Lopes.
Lopes foi apontado nas investigações como delator de um esquema de desvio de R$ 15 milhões na Emdur. Na Câmara de Vereadores de Porto Velho, o ex-prefeito foi alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que o apontou como principal envolvido no desvio.
UOL está tentando contato com representantes dos presos, mas, até o momento, ninguém foi localizado para comentar o assunto.


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Veja oito erros dos concurseiros e saiba evitá-los8 fotos

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Despretensão - Trace metas, estabeleça objetivos claros a serem conquistados e em quanto tempo. Tenha sonhos, ambições, almeje alto, mas lembre-se que quanto maior a 
objetivo, maior o esforço Leia mais Thinkstock

mil vagas para agente da PRF


Planejamento autoriza concurso com mil vagas para agente da PRF

Do UOL, em São Paulo
Atualizada 09/04/2013 - 11h04
O Ministério do Planejamento autorizou nesta terça-feira (9) a realização de um concurso público para o preenchimento de mil vagas para agente da Polícia Rodoviária Federal.


O órgão tem seis meses para publicar o edital do concurso público com as regras, os prazos e a distribuição de vagas.

A PRF solicitou ao Planejamento a abertura de 1.500 oportunidades para agente em meados de 2012. O ministério, porém, autorizou um concurso com apenas mil cargos.

Para concorrer a uma vaga, será preciso ser graduado em qualquer área e ter carteira de habilitação. A remuneração do cargo é de R$ 6.479,81, sendo R$ 6.106, 81 do salário bruto e R$ 373 do vale-refeição.

O último concurso pára agente PRF foi realizado em 2009, quando denúncias de fraudes paralisaram a seleção, que teve que ser retomada só dois anos depois.

Megaoperação prende 92 suspeitos de desviar R$ 1,140 bi em 12 Estados 

operação deflagrada nesta terça-feira (9) pelo Ministério Público de 12 Estados para desarticular suspeitos de desvios de verbas públicas prendeu 92 pessoas em menos de quatro horas. Ao todo, foram cumpridos 333 mandados de busca e apreensão; o total de órgãos investigados chega a 112. Somente no Estado de São Paulo, foram 78 prefeituras investigadas e 13 prisões efetuadas.

OPERAÇÃO NACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO

SP: Ação contra empreiteiras que estariam manipulando licitações públicas com ajuda de agentes públicos
RN: Ação contra esquema de fraude na contratação de shows
BA: Ação contra esquema de fraude na contratação de shows
CE: Ação contra o alto escalão da Prefeitura de Quixeramobim, onde aconteceria um esquema de fraudes
RO: Ação contra ex-prefeito de Porto Velho, vice e mais dois acusados de desvio de verbas públicas e superfaturamento
MS: Ação contra três irmãos acusados de vender CNHs (Carteiras Nacional de Habilitação)
RJ: Ação contra traficantes e suspeitos de suborno e tráfico de drogas na Mangueira
MG: Ação contra esquema de sonegação fiscal de empresas que comercializam café em RJ, MG e ES
ES: Ação contra esquema de sonegação fiscal de empresas que comercializam café em RJ, MG e ES
PR: Ação contra delegado e investigadores acusados de cobrar propina de fabricantes de produtos piratas
PE: Ação contra desvio de verbas em hospital de Guaranhuns e contra superfaturamento na contratação de eventos por empresa ligada ao esquema do RN
O balanço da operação foi apresentado em Porto Velho pelo presidente nacional do Grupo de Combate ao Crime Organizado dos Ministérios Públicos nacionais, o procurador-geral de Justiça de Rondônia, Hewerton Aguiar, segundo o qual o total de desvios chega a R$ 1,140 bilhão.
Aguiar informou que a operação nos 12 Estados está de acordo com a Meta 18 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que orienta o combate à improbidade administrativa e à corrupção. A data escolhido para as ações, por sinal, é simbólica: 9 de abril é o Dia Nacional de Combate à Corrupção.
A ação focou organizações criminosas suspeitas de desviar recursos públicos em órgãos municipais e estaduais por meio de pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem dinheiro e sonegação fiscal, atividades que levaram ao enriquecimento ilícito de agentes públicos, ex-agentes públicos e empresários presos.
"Se os órgãos fiscalizadores fizessem um trabalho mais intenso, por meio de auditorias, em relação à verba pública que se gasta nas licitações, não haveria necessidade de megaoperações como a de hoje", disse o procurador, que destacou a participação de instituições como Tribunais de Conta dos Estados e CGU (Controladoria Geral da União) nas investigações que levaram às prisões e às apreensões.
O presidente do grupo especial avaliou a participação de agentes e ex-agentes públicos nos desvios apurados como "sinal de que o crime organizado se lançou para dentro do poder público". "Antes, a noção de crime organizado era só a de tráfico de drogas. Mas os tentáculos dessa organização agora subtraem dinheiro público e tiram a dignidade do cidadão", declarou o procurador.

Ex-prefeito de Porto Velho é preso

Em Porto Velho, onde os números foram apresentados pelo procurador, foram presos o ex-prefeito da capital Roberto Sobrinho (PT) --afastado do cargo por suspeita de corrupção, em novembro do ano passado –, o ex-vereador e candidato derrotado a prefeito nas últimas eleições, Mário Sérgio (PMN), e o diretor administrativo e financeiro da Emdur (Empresa Municipal de Urbanização), Wilson Lopes.
Lopes foi apontado nas investigações como delator de um esquema de desvio de R$ 15 milhões na Emdur. Na Câmara de Vereadores de Porto Velho, o ex-prefeito foi alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que o apontou como principal envolvido no desvio.
UOL está tentando contato com representantes dos presos, mas, até o momento, ninguém foi localizado para comentar o assunto.


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