quinta-feira, 12 de setembro de 2013

sobre a espionagem dos EUA o controlador do planeta,Zuckerberg governo estragou .

CEO do Facebook firmou que está pressionando o governo americano por mais transparência

"Acho que o governo estragou tudo", disse Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, sobre o escândalo da espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) ontem ao participar doTechCrunch Disrupt .
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook Foto: Reuters
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook
Foto: Reuters
"Nós levamos muito a sério o nosso papel", disse ele. "É nosso dever proteger todos aqueles que usam o Facebook. E é o trabalho do nosso governo proteger a todos nós, a nossa liberdade e a da economia. Eles erraram ao equilibrar isso."
Zuckerberg falou ainda que acredita que as pessoas merecem saber mais sobre os programas do governo. O CEO do Facebook afirmou que está pressionando o governo americano por mais transparência. Ele negou que o Facebook permite o acesso direto do governo aos seus servidores. Ele disse que os pedidos são analisados caso a caso.
Na segunda-feira, o Facebook e o Yahoo! uniram forçasm em uma ação judicial pedindo permissão para publicar dados mais detalhados sobre as solicitações do governo sobre pedidos de informações dos usuários. 
O CEO do Facebook deve viajar para Washington na próxima semana para se reunir com políticos republicanos na Câmara dos Deputados. A agenda é ampla, mas é esperado a discussão dos vazamentos da NSA e as questões relacionadas com a privacidade do Facebook , de acordo com o relatório.
As informações são do Bussiness Insider e doTechCrunch.

EUA espionaram mais de 50 mil e-mails sem ligação com terrorismo

A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) espionou cerca de 56 mil comunicações eletrônicas, no período de 2008 a 2011, de cidadãos sem ligações com o terrorismo. A informação está em documento oficial, preparado pela direção da agência, confirmando a interceptação de dados.
O gabinete do diretor nacional do serviço de informações, James Clapper, publicou nesta quarta-feira (21) documento, de 86 páginas, em que detalha a forma como a agência interceptava dados que violam a privacidade de pessoas, sem relação com o terrorismo, levando a instituição a mudar a forma de coleta de informações eletrônicas.Imagem: Reprodução/Internet
A publicação do documento ocorre depois de o governo norte-americano decidir desclassificar as decisões do tribunal federal, que define e autoriza as operações de vigilância, assim como analisa a legalidade dos programas de espionagem.
As deliberações do tribunal são normalmente secretas (classificadas), mas a mudança para revelar os documentos surge em meio às denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços à NSA e que divulgou o esquema de espionagem.
Com base no extinto programa, a NSA desviava grandes volumes de dados internacionais que circulavam por fibra ótica nos Estados Unidos, supostamente para filtrar as comunicações estrangeiras. Porém, a agência indicou dificuldades para separar os e-mails dos norte-americanos e a estimativa é que tenha recolhido cerca de 56 mil comunicações domésticas todos os anos.
A NSA recolhia entre 20 milhões e 25 milhões de correios eletrônicos por ano, por intermédio desse programa, dos quais cerca de 56 mil eram classificados como domésticos, representando comunicação de cidadãos norte-americanos ou residentes nos Estados Unidos sem ligações com o terrorismo.
Em 2011, o tribunal federal, criado pela Lei de Vigilância e Inteligência Estrangeira, considerou o programa inconstitucional. “A aquisição desse tipo de comunicação obviamente não ajuda ao objetivo do governo de ‘obter, produzir e disseminar informação de inteligência estrangeira’”, destacou o juiz John Bates, do tribunal federal, segundo o documento desclassificado.
De acordo com a NSA, o que houve foi um problema técnico e não uma deliberada invasão de privacidade. Em 2012, a agência apagou todos os correios eletrônicos de cidadãos norte-americanos que tinha recolhido por esse método.
O documento judicial foi publicado com outros igualmente desclassificados e está disponível na página http://icontherecord.tumblr.com, criada pelo gabinete do diretor nacional da NSA na tentativa de aumentar a transparência sobre os programas de espionagem nos Estados Unidos. Há menos de duas semanas, o presidente norte-americano, Barack Obama, avisou sobre a criação da página.

EUA espionaram Petrobras( que teve seus lucros diminuidos), Google e diplomacia francesa


O governo americano espionou a Petrobras, as redes privadas de comunicação da empresa Google, o Ministério das Relações Exteriores da França e o sistema bancário Swift, segundo documentos divulgados pela Rede Globo.
Novos documentos da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, em inglês) vazados pelo ex-consultor da inteligência Edward Snowden ao jornalista Glenn Greenwald e divulgados na noite de domingo no programa "Fantástico" mostram uma apresentação de meados de 2012 destinada a ensinar novos agentes a espionar redes privadas de empresas, governos e instituições financeiras.
Sob o título "Muitos alvos usam redes privadas" aparecem citados a brasileira Petrobras, o provedor de serviços de internet americano Google - no passado apontado como colaborador da NSA -, o ministério das Relações Exteriores francês e a Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais), que reúne mais de 10.000 bancos de 220 países e analisa envios de dinheiro de um país a outro.
Os nomes de outras empresas e instituições supostamente espionadas foram apagados para não comprometer investigações antiterroristas, segundo a TV Globo.
Os documentos divulgados não mostram o conteúdo da suposta espionagem a estas instituições.
O diretor de inteligência nacional dos Estados Unidos, James Clapper, respondeu às acusações em um comunicado.
"Os Estados Unidos recolhem inteligência estrangeira - da mesma forma que outros governos fazem - para melhorar a segurança de nossos cidadãos e proteger nossos interesses e os de nossos aliados no mundo", afirmou Clapper no domingo.
"O que não fazemos, e dissemos várias vezes, é utilizar nossa capacidade de inteligência estrangeira para roubar segredos comerciais de companhias estrangeiras - ou dar a informação que recolhemos - a companhias americanas para melhorarem sua capacidade competitiva internacional", disse.
A reportagem do "Fantástico" foi realizada em conjunto por Greenwald, jornalista do The Guardian que vive no Brasil, e por jornalistas do programa.
Snowden, foragido da justiça americana, que o acusa de espionagem, está asilado na Rússia.
Há uma semana, a TV Globo denunciou que as comunicações da presidente Dilma Rousseff e de vários de seus assessores foram espionadas por Washington, segundo documentos divulgados por Snowden.
Outros documentos vazados pelo americano e publicados no jornal O Globo em julho afirmaram que uma base de espionagem da NSA funcionou no Brasil ao menos até 2002, e outros países da região também foram espionados, entre eles México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Equador.
AFP

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