O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (4) que o governo americano obteve "informações de inteligência" sobre outros países para "tentar entender melhor o mundo", e justificou a ação "porque nossos meios são significativamente maiores".
"Nossas capacidades militares são mais significativas que as de outros países. Podemos ter os mesmos objetivos, mas nossos meios são significativamente maiores", afirmou Obama em Estocolmo, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o premiê da Suécia, Fredirik Reinfeldt.

Sem citar as revelações feitas pelo jornalista Glenn Greenwald, de que os EUA espionaram a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, Obama afirmou que a ação dos EUA visa "algumas áreas de preocupação".
As áreas, segundo ele, incluem contraterrorismo, armas de destruição em massa, cibersegurança e interesses de segurança nacional dos EUA.
Obama disse que, após os atentados de 11 de setembro de 2001, muito da inteligência americana foi ampliado para combater o terrorismo.

"Houve tempos em que os procedimentos não funcionaram como deveriam, o que levanta questões sobre se não estamos sendo invasivos demais. O risco de abusos hoje é maior."
Obama diz que, por essa razão, instruiu seu time a "revisar tudo que estamos fazendo, e equilibrar os meios com os fins".
"Não é porque podemos fazer algo que vamos fazer." Obama afirmou ainda que seu governo consulta a União Europeia para chegar a um consenso para "alinhar os interesses específicos da UE com nossa política" e "aliviar algumas preocupações".
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Bilionário brasileiro é eleito um dos 50 mais influentes dos negócios
O bilionário Jorge Paulo Lemann, 73, foi considerado pela empresa de informações financeiras norte-americana "Bloomberg" um dos 50 nomes mais influentes do mundo dos negócios.Com uma fortuna estimada em R$ 38,24 bilhões, ele é considerado o homem mais rico do país.Ao lado do financista Warren Buffett, o sócio da Ambev se destacou entre os empresários mais influentes do mundo.Fazem parte do ranking outros nomes importantes dos negócios, como o prêmio Nobel de Economia Paul Krugman e o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.A lista foi feita com base numa votação entre os repórteres e editores da revista em todo o mundo.Empresário de maior sucesso do país
Lemann substituiu Eike Batista como o empresário de maior sucesso do país. O empresário tem sido apontado por diversas publicações de prestígio internacional como o maior exemplo de sucesso atual do Brasil.Filho de pai suíço e mãe brasileira, Lemann é dono de empresas conhecidas mundialmente, como a cerveja Budweiser, o Burger King e a Heinz. No Brasil, ele é sócio da Ambev, dona das cervejas Brahma, Skol e Antarctica, por exemplo.
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